São Cipriano, vida e obra de são Cipriano
A historia de são Cipriano e Bruxa Évora
A conversão de são Cipriano
são Cipriano, conhecido como «o feiticeiro» ou «o mago dos magos», é o santo padroeiro de todos aqueles que lidam a trabalham nos ofícios do espirito, do místico e do oculto.
São Cipriano nasceu na cidade de Antioquia, situada entre a Síria e a antiga arabia.
Seus pais desde cedo observaram que Cipriano tinha grande talento para as artes místicas e do espirito, sendo que o destinaram ao sacerdócio dos deuses, onde Cipriano aprendeu a ciência dos sacrifícios aos deuses.
Aos trinta anos, são Cipriano fez uma viagem pela Babilónia para aprender as artes da astrologia e numerologia, assim como os mistérios dos segredos da magia dos Caldeus, povo do qual também os hebreus absorveram imensos conhecimentos místicos.
Nesses tempos, são Cipriano aumentou os seus conhecimentos mágicos, e entregou-se completamente ao estudo da magia a fim de conseguir estreitos laços com deuses e demónios, levando ao mesmo tempo uma vida libertina e profana. Nesses dias, são Cipriano fez tamanhos feitos mágicos que alcançou a fama de «o feiticeiro dos feiticeiros» e o «mago dos magos», sendo que pessoas de todos os cantos do mundo lhe entregavam as suas demandas, pagas que eram a peso de outro, motivo pelo qual são Cipriano era um senhor de considerável fortuna e poder.
Entretanto, Eusébio – que havia sido um antigo colega de estudos – converteu-se ao cristianismo, e andava sempre tentando fazer Cipriano converter-se a Jesus Cristo. Certo dia Cipriano e apos tanta evangelização de Eusébio, então são Cipriano aceitou converter-se ao cristianismo, havendo logo distribuído todos os seus bens e fortunas pelos pobres, e aceitou ser batizado junto com Aglaide, o apaixonado de Justina. Justina vendo o arrependimento de Cipriano e Aglaide comoveu-se com aqueles dois exemplos de fé, cortou os seus cabelos em sinal de sacrifício, e repartiu também todos os seus bens pelos pobres.
Dai em diante Cipriano viveu com Eusébio, a quem considerava como seu pai espiritual.
Muitas vezes Cipriano foi visto prostrado por terra, cabeça coberta de cinza, imploirando perdão aos céus e rogando a todos os fiéis que implorassem para ele a divina misericórdia de Deus.
Pelo seu sentido arrependimento, Cipriano foi aceite como faxineiro do templo cristão, onde serviu com humildade ao mesmo tempo que evangelizava e convertia inúmeros pagãos. Servindo-se do seu famoso escrito «Confissão», Cipriano fez públicos os seus pecados e excessos, assim servindo de exemplo de conversão em Cristo para todos os novos cristãos.
Por tamanho exemplo de humildade, de busca de redenção, de arrependimento e de obra de evangelização, são Cipriano recebeu os sacramentos do sacerdócio e rapidamente ascendeu a bispo.
Porem os milagres de são Cipriano e a santidade de Justina estavam convertendo inúmeras pessoas, motivo pelo qual tudo isso chegou ao conhecimento das autoridades do império romano, que mandaram prender o santo e a santa. São Cipriano e santa Justina foram apresentados a juiz, e forma torturados cruelmente sem porem jamais renunciar á sua fé, sendo que por isso forma condenados á morte. A sentença foi cumprida 26 de setmebro, e são Cipriano foi degolado. Mais tarde, no tempo de Constatino o Magno – primeiro imperador cristão – os restos mortais de são Cipriano foram trasladados para a Basilica de são Joao Latrao, em Roma, no Vaticano, onde ali repousam até aos dias de hoje.
Sobre a obra oculta e magica de são Cipriano, assim se sabe:
«(…) os manuscritos que ele escrevera e os apontamentos da bruxa Èvora, botou-os no fundo da sua grande arca, (…)
Os manuscritos de S. Cipriano e os apontamentos da Bruxa Évora que foram encontrados na sua velha arca, foram levados para Roma e arquivados na Biblioteca do Vaticano.
Estes preciosos documentos estão em língua hebraica, os quais foram traduzidos por grande sábios, tirando deles grandes proveitos para bem da humanidade»
Obra e vida de S. Cipriano, extraída do Flos Sanctorum, Pag 22, 25
São Cipriano antes da conversão
Porem, muito antes da sua conversão, sabe-se que são Cipriano quando era ainda feiticeiro foi considerado o maior de todos os feiticeiros, e nesses tempos são Cipriano fez-se passar por padre para praticar as suas artes em sossego e ate mesmo angariar segredos mágicos, pois assim se pode ler na obra de são Cipriano:
Ai! Ai!– disse o pastor – serás porventura o bispo de Cartagena, ou será Cipriano, o feiticeiro?
Cipriano ouvindo estas palavras, disse para o pastor:
Sossega, sossega, pastor, que não sou o feiticeiro, mas o bispo de Cartagena.
(…)
– Segundo a nossa doutrina – disse no fim o falso bispo – perdoados estão os teus pecados (…) no fim da confissão, são Cipriano, fingindo-se bispo disse ao pastor
Obra de são Cipriano, «a erva magica e suas propriedades», pag 288
Pois assim se ficou sabendo:
São Cipriano fez-se passar por clérigo, para ganhar a confiança dos gentios e para exercer as suas artes magicas.
Cipriano foi conhecido pelo «mago da fenícia», ou «o grande mago fenício», pois que é nas artes da magia fenícia que Cipriano é instruído, e são essas artes de magia fenícia que são ministradas a Cipriano, ou seja, Cipriano fica desde jovem conhecedor dos segredos do culto aos Deuses fenícios conforme eles eram ministrados nos templos pagãos da Fenícia, templos esses a quem até Salomão havia prestado culto e aprendido com os seus segredos ocultos.
Cipriano não se limita aos seus estudos no sacerdócio de magia fenícia, e desejando aprofundar os seus estudos ocultos,viaja pelo Egipto e pela Grécia, angariando conhecimento com vários mestres e sacerdotes místicos; Cipriano estuda desde as mais ancestrais técnicas astrológicas, á numerologia hebraica, e demais artes místicas e mistérios sacrificiais.
A sede de conhecimento místico de Cipriano era insaciável, e por isso contam-se historias lendárias de como ainda sendo bruxo, Cipriano – não hesitando em fazer o que quer que fosse para aprender segredos místicos – Cipriano fez-se passar por clérigo para obter conseguir obter segredos mágicos de fieis tementes a Deus, numa sede imparável por saber oculto que não se refreava diante de nada para aprofundar o saber místico.
Cipriano é conhecido no seu tempo como o «mago da fenícia», ou «o grande mago fenício».
O império fenício era um império essencialmente de natureza marítima e comercial, sendo que os fenícios eram os maiores e mais prósperos comerciantes do seu tempo.
O império fenício expandiu-se em rotas comerciais que vão desde a antiga Canaã – nas zonas litorais do Líbano, Síria e norte de Israel – mais para norte – até Chipre e Turquia – e mais a sul por toda a costa mediterrânica, passando pelo litoral Egípcio, por Cartago, pela Itália, pela Grécia, por Marrocos, estendendo-se até á península ibérica – onde mais tarde surgiram os reinos de Portugal e Espanha – . O alfabeto fonético fenício é considerado o ancestral de todos os alfabetos modernos, assim se demonstrando o grau de elevação cultural deste povo. A civilização fenícia – tal como a Canaanita – era conhecedora de grande e profundos conhecimentos esotéricos, religiosos e místicos, sendo as mais conhecidas das suas cidades aquelas mencionadas na Bíblia, ou seja: Tiro, Sídon e Biblos. Os deuses fenícios foram adorados também pelo rei hebraico Salomão, que se diz ter ficado – tal como Cipriano – detentor dos seus segredos, e assim ter sido o mais próspero rei do seu tempo. Serve isto para explicar o meio histórico e religioso em que Cipriano viveu, e que lhe permitiu ter acesso aos grandes segredos místicos dos Fenícios, dos seus deuses e das suas práticas esotéricas e religiosas.
São Cipriano e seu Pacto com Lucifer.
Assim está escrito na obra de são Cipriano:
Eu, respondeu Lúcifer, aposso-me de Cipriano já que já morreu e ele é meu, em corpo e alma. Assim o temos ajustado
Obra de são Cipriano, Capitulo «são Cipriano e são Gregório tiveram um encontro no qual disputaram acerca da fé católica, ficando são Gregório vencedor e são Cipriano derrotado», Pag 295
Mais assim se pode ler na obra de são Cipriano:
– (…) Respondeu Cipriano, não sabes que pertenço a Lúcifer, porque firmei pacto com ele, e por isso não posso entrar no céu, onde só entram (…) aqueles que não seguem o caminho do inferno? Então retira-te da minha vista, quando não, usarei dos meus poderes e das minhas artes diabólicas
Obra de são Cipriano, Capitulo «são Cipriano e são Gregório tiveram um encontro no qual disputaram acerca da fé católica, ficando são Gregório vencedor e são Cipriano derrotado», Pag 295
Pois assim sebe:
Cipriano tinha pacto com Lúcifer, e esse pacto é de corpo e alma, e dá poderes e artes infernais.
são Cipriano e seu Pacto com Deus
Embora são Cipriano tenha feito pacto com o demónio, porem dele o santo se livrou para ser um servo de Deus, pois que assim está escrito na obra de são Cipriano:
Dizia são Cipriano, num capítulo de seu livro, que numa sexta-feira, passando por lugar deserto, viu tantos fantasmas em volta de si, que tremeu de susto, e perdeu todas as forças para lhes poder resistir, porem os fantasmas eram bruxas que se queriam salvas.
Logo se chegou uma delas a Cipriano, e disse:
– Salva-nos (…)
– Como vos hei-de salvar?
– Como te salvaste tu, infame?
(…) Cipriano viu diante dele 14 bruxas (…) todas escravas de Lúcifer (…)
– Que desejas? – Perguntou Cipriano
– Queremos salvar-nos, e sermos como tu, escravas do Senhor – Responderam elas em coro
Obra de são Cipriano, versando sobre «Poderes Ocultos», capítulo 11º, Pag 184-185
Pois assim se sabe:
As bruxas são escravas de Lúcifer, e bruxas jamais deixam de ser bruxas, e porem: bruxas também podem ser escravas do Senhor se assim quiserem, e se forem salvas conforme são Cipriano o foi.
são Cipriano e os mistério dos dois Deuses
Assim se pode ler na obra de são Cipriano:
o teu Deus é antigo o Rei dos Céus, e eu sou o rei dos infernos. Ele dá a lei aos seus vassalos, e eu dou-a aos meus
Obra de são Cipriano, Enguerimanços de são Cipriano ou prodígios do diabo, capitulo 7º, pag 260
Então: aqui se afirma que existem dois deuses, um deus dos céus em um deus dos infernos, ou seja, um deus do sol e um deus da lua e dos demais astros obscuros, e isso se confirma pois mais assim se pode ler na obra de são Cipriano:
[ disse são Gregório a são Cipriano ] O deus que tu adoras é Lúcifer, e o que eu adoro é um Deus poderoso que criou o Céu e a Terra e tudo mais que o sol domina
Obra de são Cipriano, Capitulo «Os mistérios da feitiçaria, são Cipriano e são Gregório tiveram um encontro no qual disputaram acerca da fé católica», pag 294
Então: o deus de são Cipriano é um deus, e disso não há dúvida, pois que até mesmo são Gregório o reconhece e o aceita, dizendo a são Cipriano: «o deus que tu adoras é Lucifer».
Já porem:
a questão é que o deus que são Cipriano adora quando diz que crê em Deus, poderá não ser o Deus dos cristãos, que é o Deus que tudo criou e que é o Deus do Céu e do Sol, mas antes é o Deus que domina sobre a lua, sobre os espíritos e sobre a magia, ao contrário do Deus que tudo criou e que é o Deus que – segundo são Gregório – domina sobre o Sol, ou seja, é o Deus da luz, e da Criação.
Assim sendo:
Quando são Cipriano diz crer e adorar a Deus, eis que se coloca um mistério:
ele está-se referindo ao Deus do Sol? – aquele de que fala são Gregório – ou ao Deus das trevas, da lua, dos mistérios do espirito e da feitiçaria?
Eis mistério que tem deixado muitos seculos de debates acalorados entre aquele que defendem que são Cipriano é mártir do Deus cristão, e outros que professam que são Cipriano é mártir de Deus, e porem não do mesmo Deus que os cristãos, ou seja, de um outro Deus, o segundo Deus.
são Cipriano e a Bruxa Évora
Frei Antão de Assis era grande estudioso de fenómenos mágicos e de feitiçaria, havendo sido esse frei que descobriu a velha casa abandonada onde morou Lagarrona, a bruxa de Évora. Dessa casa existente na localidade de Évora em Portugal – onde tambem ali perdura o templo pagão de Diana no centro da cidade – hoje só há ruinas, pedras sobre pedras, uivos de lobos e chacais, sendo que é um local de arrepiar, um local diabólico e infestado de assombrações e espíritos, e foi – justamente – aí que o frei encontrou os manuscritos da bruxa Évora.
Num dos cantos dessa casa assombrada estava a figura de um ser estranho – meio monstro, meio homem, como um cavalo-homem – e uma estátua de uma mulher-serpente repousava noutro canto, uma magica figura e deusa propicia a bruxarias.
Essa casa era um antro de feitiçaria onde nas paredes estavam desenhadas caracóis, rãs, escaravelhos sagrados, símbolos do Egipto, tudo isso em gravuras espalhadas por esse antro de feitiçaria. O chão era negro, e no chão estavam escritos saberes que Lagarrona, a grande bruxa, deixou para passar os seus segredos a quem os soubesse interpreta-los.
Durante seculos os segredos dos pergaminhos mágicos da bruxa de Évora – descobertos por Frei Antão de Assis – ficaram conservados na torra do castelo de Malta, pois o frei apos os encontrar traduziu-os para Português e conservou-os fechados a sete chaves.
Diz a lenda que a bruxa Évora mesmo depois de morta ainda hoje encarna em serpente que ronda as ruinas da sua casa, matando todos aqueles que ela não considerar dignos de ali pisar nessas ruinas e ler aquilo que resta dos saberes ali inscritos.
Certa vez são Cipriano , o mago da Fenícia, encontrou-se com a bruxa Évora numa caverna onde pernoitava durante as suas viagens. Esse encontro sucedeu há meia-noite, e a bruxa evora – a maior das feiticeiras – pediu a Cipriano passagem por aquela gruta.
Cipriano teve de se levantar para dar passagem á bruxa Évora, quando escutou estas palavras:
– Ò Lucifer, Filho da Luz, ergue-te e vem a mim, Lagarrona, para que eu vença a Cipriano da Antioquia, já que rompendo com a prática da feitiçaria se converteu á fé cristã. Eu, a bruxa Évora, consolo as esposas infelizes, traídas e escorraçadas, assim como curo e trago dinheiro, e porem são Cipriano hoje nada mais faz, pois apenas hora e dorme –
São Cipriano apesar de convertido ainda praticava a magia, e porem aceitou o atrevimento da da bruxa Lagarrona, e disse:
– Estás fazendo o feitiço da forma errada, velha bruxa, e pelo demónio, apenas eu te posso ajudar.
– Pelos Deus Lucifer, eu tenho as formulas corretas! Que erro é este ? – Perguntou a bruxa de Évora
– O feitiço que andas tentando fazer é o feitiço de amor, que leva pele de cobra, e raiz de urze, que deve ser queimada em nome de Belzebu, o Baal das Moscas.
– Sim, esta falando certo. Mas onde esta o meu erro ? – Indagou a bruxa Évora
– É porque não usaste o ingrediente principal, que tua mãe a bruxa Bambina te revelou – disse são Cipriano
– Tu és um pagão ainda, Cipriano ! E qual é esse ingrediente ?
– É a raiz de arruda, planta protetora e que traz sorte – disse são Cipriano, fazendo o sinal de Satã.
Comprovando que afinal são Cipriano apesar de já convertido porem ainda era o grande feiticeiro da Fenícia, a triste bruxa sentiu-se vencida e desatou a chorar.
são Cipriano apiedou-se da bruxa, e disse-lhe:
– tu eras capaz de mil feitiços mas não o do amor, mas agora aprendeste. Agora pergunto-te: és capaz de praticar a magia Fenícia?
Cipriano perguntava isso pois a ele foram administrados todos os segredos dos deuses Fenícios, como Baal e todas as demais divindades masculinas e femininas dos panteões pagãos. Passados muitos anos apos esse estudo, são Cipriano aprendeu com Satanás, numa sexta-feira, as praticas da bruxaria, e por pena da grande bruxa de Évora – também ela sabia e magnânima feiticeira – Cipriano iria ensinar-lhe os segredos de Pompeia, dos pós de amarração, dos pós de cascavel e de sapos, e da sorte.
Ate o raiar do dia os dois riscaram fórmulas e fizeram preces demoníacas.
De repente, o demónio apareceu. Trazia fórmulas certas e corretas, revelando a são Cipriano e á bruxa de Évora como evocar os espíritos dos mortos, e ficaram os dois donos da grande sabedoria da magia negra.
Dessa forma, são Cipriano e a bruxa de Évora viveram uma vida de exercício das mais ocultas artes mágicas, ficando imortalizados na historia por serem os maiores feiticeiros de todos os tempos.
Muitos anos mais tarde apos a noite deste encontro, Cipriano morreu degolado em Roma, e a bruxa Évora também foi lapidada nas ruas escuras do lugarejo Português. Porem, a memoria desses dois maiores bruxos de todos os tempos é lendária, e perdura ate aos dias de hoje.
Os escritos de são Cipriano foram alguns conservados na torre do Tombo em Portugal, e outros no Vaticano, ao passo que os manuscritos da bruxa de Évora foram traduzidos pelo frei Frei Antão de Assis e são ainda hoje conservados em segredo.
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